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O que é PCA? Seus Objetivos e Implementação.

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  PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA implica na prevenção da audição do indivíduo, sendo ele portador ou não da perda auditiva. Este programa tem como objetivo prevenir ou estabilizar as perdas auditivas ocupacionais em decorrência de um processo contínuo e dinâmico de implantação de rotina nas empresas.

   O crescente aumento do ruído em diversos ambientes de trabalho tem levado a uma 
preocupação constante e cada vez maior dos setores responsáveis pela preservação da 
integridade física e psicológica dos indivíduos.

 Visando principalmente a PREVENÇÃO, o PCA é um processo dinâmico, planejado, CONTÍNUO e executado de forma coordenada entre os diversos departamentos (Multidisciplinar) de uma empresa.

Objetivo:


►Melhorar a QUALIDADE DE VIDA do trabalhador evitando a surdez e reduzindo os EFEITOS EXTRA AUDITIVOS causados pela exposição à Níveis de Pressão Sonora elevados;
DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE os casos de Perdas Auditivas Ocupacionais, estabelecendo MEDIDAS EFICAZES, preservando a saúde dos trabalhadores;
Identificar empregados com patologias de ouvidos e audição NÃO RELACIONADAS AO TRABALHO, encaminhando-os para adequado diagnóstico, tratamento e documentação do caso;
Redução do custo com reclamatórias trabalhistas;
Adequar a empresa às EXIGÊNCIAS LEGAIS: Ministério do Trabalho:
NR 07 – PCMSO e ANEXO 1 (PORTARIA 19)
NR 09 – PPRA
NR 15 – Atividades e operações insalubres
Redução/Adequação    do  custo da  INSALUBRIDADE  e APOSENTADORIA ESPECIAL com comprovação científica;
Obter ou manter certificações relacionadas à saúde, segurança, meio ambiente e qualidade.


O processo de implantação passa por:


Análise do Processo Industrial e Condições de Trabalho: Analisar a evolução audiológica de cada funcionário incluindo os exames desde a implantação desta Portaria (1998) principalmente nos casos de exames NORMAIS para detectar possíveis casos de desencadeamento de Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados;
Avaliação de Possíveis Diagnósticos Diferenciais;
Desenvolvimento e Análise do Panorama Estatístico e Epidemiológico;
Análise de Desencadeamentos e Agravamentos de Perdas Auditivas Ocupacionais;
Medidas de Controle (EPC’s e EPI’s);
Realização de Palestras e treinamentos específicos;
Adotar medidas de Prevenção de Perdas Auditivas e de Conservação da Saúde Auditiva dos Trabalhadores.

Implementação do PCA:


1) O primeiro é conhecer a situação.

   Como norma geral, sempre que não se pode conversar normalmente a ½ metro de distância, deve-se suspeitar de que o nível de ruído é maior do que 80 dB(A), e portanto deve ser avaliado. Para conhecer a situação, solicitar da empresa que faça as medições ambientais, ou que apresente os resultados.

Conhecer as atividades que expõem trabalhadores a:
• Níveis menores do que 80 dB(A) - 8 horas.
• Níveis entre 80 e 85 dB(A) - 8 horas.
• Níveis entre 85 e 90 dB(A) - 8 horas.
• Níveis superiores a 90 dB(A) - 8 horas.

2) Controlar a correta realização das medições

a. Que se realizem sempre na presença de um representante dos trabalhadores.

b. Verificar com calibrador manual a calibração do aparelho de medição antes e depois da mesma, tomando nota do resultado.

c. Assegurar de que no momento da medição as condições de trabalho em relação a exposição ao ruído são as habituais.

d. Comprovar que se medem todos os postos de trabalho nos lugares onde habitualmente se colocam os trabalhadores, e na altura de seu ouvido.

e. Utilizar dosimetros do ruído e calibrador para avaliar postos de trabalho que impliquem em mobilidade do trabalhador, ou avaliar exposição de funções que expõem o trabalhador a diferentes níveis de exposição. 

f. Avaliar a exposição real de cada função/trabalhador, e não só o nível de ruído de cada máquina.

g. Realizar dosimetria representativa da atividade em pelo menos 40% a 50% do tempo da atividade. Realizar duas amostragens se ruído maior que 75 dB(A) ou se o trabalhador é remanejado constantemente entre postos de trabalho.

3) Elaborar alternativas para reduzir a exposição.

a. Analisar informações procedentes da Empresa, sobre os estudos e programas de prevenção.

b. Analisar os estudos e planos (cronogramas) de redução dos níveis de exposição a um máximo de 85 dB(A) - 8 horas.

c. Conhecer as ações realizadas pela empresa para diminuir os limites de exposição ao ruído, verificando medições antes e depois destas ações, e registros fotográficos e documentais. .

d. Conhecer as justificativas técnicas de que não foi possível reduzir os níveis de ruído por outro meio, e que portanto se devem utilizar EPIs auditivos.



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