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"Nosso objetivo com isso é assumir uma posição política nesse caso, mostrando que o Brasil tem compromissos com o desenvolvimento sustentável", afirmou Dilma a jornalistas. Pré-candidata à Presidência, a ministra chefiará a delegação brasileira em Copenhague.
O compromisso anunciado vai de 36,1 por cento a 38,9 por cento, sendo que 20,9 por cento vem da redução do desmatamento na Amazônia. Ainda há ações nos setores de agropecuária, que reduzia as emissões entre 4,9 e 6,1 por cento, de energia (6,1 a 7,7 por cento) e siderurgia (0,3 a 0,4 por cento).
Se os números forem cumpridos, o país reduzirá as emissões entre 975 e 1.052 milhões de toneladas de CO2 até 2020.
"São ações voluntárias do governo brasileiro", esclareceu a ministra, diferente de uma meta obrigatória. Ela mencionou ainda que não são programas novos, mas a intensificação dos já existentes.
As medidas vêm sendo estudadas e foram acertadas em reunião nesta tarde com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros.
Para atingir o nível pretendido com a diminuição no desmatamento da Amazônia, o governo já havia anunciado o compromisso de reduzir em 80 por cento a área desmatada na região. Na quinta-feira, foi divulgado que o país registrou o menor desmatamento em 21 anos, feito considerado o "recorde dos recordes" pelo presidente Lula.
Se o corte em emissões de CO2 atingir o máximo previsto de 38,9 por cento, as emissões do Brasil em 2020 se aproximariam dos níveis de 1994, com 1,7 bilhão de toneladas, 20 por cento abaixo das 2,1 toneladas de 2005, segundo estimativas.
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