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A evolução e alta eficiência dos equipamentos de cozinhas comerciais/industriais e o uso de óleos não saturados, aliados as altas temperaturas criaram riscos de incêndios mais severos determinando uma nova classificação de incêndio, que passamos a chamar de classe K.
A natureza especifica de incêndios que envolvem meios de cozinhar envolvendo equipamentos de cozinha industrial são diferentes na maior parte de outros incêndios. Nos Estados Unidos a nova classificação - classe K - foi reconhecida pela NFPA (National Fire Protection Association), através da norma NFPA 10, criada a partir de 1998.
Organizações compreenderam que estes incêndios não se parecem com os tradicionais incêndios em líquidos inflamáveis que envolvem a gasolina, o óleo lubrificante, solvente de pintura ou solvente em geral.
Os óleos de cozinha usados para fritura têm uma faixa ampla de temperaturas de auto ignição, que pode ocorrer em qualquer intervalo de 288°C a 385°C (o teste de laboratórios requer a auto ignição e/ou acima de 363°C). Para que esta auto-ignição possa ocorrer, a massa total de óleo, se medido em gramas em uma panela pequena ou até 52 kg em uma fritadeira industrial, deve ter sido aquecido além da temperatura de auto-ignição.
Depois que a auto ignição ocorreu o óleo mudará sua composição ligeiramente ao queimar-se. A sua nova temperatura de auto-igniçao pode ser tanto quanto 10°C mais baixo do que sua temperatura de auto-ignição original. Este incêndio será auto sustentado a menos que a massa inteira de óleo for refrigerada abaixo da nova temperatura de auto-ignição.
A extinção
Toda forma de cozinhar que utilize óleos de natureza animal ou vegetal, liquido ou sólido, contem gordura saturada. Quando um agente extintor de base alcalina (bicabornato de sódio ou bicabornato de potássio pós BC e agente úmido classe K) são aplicados à gorduras saturadas à altas temperaturas, ocorre uma reação chamada de “saponificação”. A reação forma uma espuma ‘ensaboada’ que abafa o fogo e contém os vapores inflamáveis e os combustíveis quentes.
Ambos os agentes (sendo de base alcalina) causam a mesma reação, mas o agente úmido classe K ao ser aplicado como uma nevoa fina tem a vantagem de resfriar o meio de cozimento e abaixar a temperatura, tornando-se mais eficiente. Pós a base de monofosfato de Amônia ( ABC) são ácidos por natureza e não saponificam quando aplicados a combustível de cozinha queimando. Podem inclusive ser contra-produtivos quando aplicados após o uso de agentes alcalinos, atrapalhando e removendo a camada saponificada e permitindo re-ignição.
Extintor classe K
Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de Acetato de Potássio, diluída em água, que quando acionado, é descarregada com um jato tipo neblina (pulverização) como em um sistema fixo. O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma (saponificação). É dotado de um aplicador, que permite ao operador estar á uma distância segura da superfície em chamas, e não espalha o óleo quente ou gordura. A visão do operador não é obscurecida durante ou após a descarga. Ao considerar-se eficiência na extinção e a segurança do pessoal é o melhor extintor portátil para cozinhas comerciais/industriais.
Desenhado para combate aos mais difíceis fogos (CLASSE K) como: gorduras e banhas quentes, incêndios de óleos e gorduras de cozinhas e áreas de preparação de alimentos em restaurantes, lojas de conveniências, praças de alimentação, cafeterias de escolas e hospitais, e outros.
Extintor portátil K
Cilindro fabricado em aço inoxidável polido;
Bico de descarga montado em ângulo de 45º para facilitar a aplicação;
Válvula em latão cromado, com cabo e gatilho em aço inoxidável;
Proporciona melhor visibilidade durante o combate;
Minimiza o “espalhamento” do perigo;
Limpeza e remoção mais fácil que os agentes tipo Pós Extintores;
Agente de baixo PH, não ataca o aço inoxidável.
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