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Clima de deserto em Mato Grosso. O ar está muito seco: o índice de umidade relativa chegou a 14%, muito abaixo dos 60 % recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em Cuiabá, uma nuvem cinza cobre a cidade durante a maior parte do dia. Trabalhar nessas condições é desgastante. “É horrível, quase que desumano, porque durante a semana toda que passou a umidade não chegou a 20%", comenta o carteiro Alexandre Bispo.
Os postos de saúde estão lotados: "garganta seca, nariz entupido, está com febre, dor no ouvido", conta uma mãe. "Eu estava repirando só pela boca, tava entupido. Muito ruim", reclama um paciente.
Por causa do clima seco, os carteiros começam a entregar as encomendas às 15h, quando o sol está um pouco mais fraco: "Não pega o sol das 14h que é muito forte", conta a carteira.
Chuva, mesmo, em Mato Grosso só no mês de Setembro, é o que diz o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Com o clima assim tão seco: Alerta nas escolas. A rotina da aula de educação física foi alterada.
A baixa umidade do ar atinge dez estados. A situação é mais crítica no interior do Brasil. De acordo com o Inpe, a massa de ar seco está chegando perto do litoral o que é bastante incomum.
Em São José do Rio Preto, São Paulo, um medidor mostra que em alguns pontos da cidade a umidade é de 27,3%. Em uma academia, ventiladores e umidificadores ajudam a melhorar a qualidade do ar.
Para ajudar a prevenir problemas de saúde: O Médico pneumologista Lamberto Henry, dá algumas recomendações. “De cinco recomendações as três primeiras que faço é tomar muito líquido, mesmo se não estiver com vontade é muito importe ingerir líquidos com essa baixa umidade.” Henry ainda enfatiza que as pessoas devem evitar exercícios físicos e exposição ao sol durante o horário de menor umidade do ar, das 12:00 as 16:00, e ressaltou a necessidade de umidificar o ambiente. “Pode ser com vaporizador, toalhas molhadas, baldes de água”, destacou o pneumologista.
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