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Um
levantamento feito este ano pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) em cinco hospitais de grande porte do país constatou
que 60% dos profissionais de saúde não higienizam as mãos antes e
depois de terem contato com os pacientes. A situação é tão grave que a
Anvisa vai exigir que hospitais, clínicas e demais estabelecimentos de
saúde disponibilizem produtos de higiene (álcool) para médicos,
dentistas, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem,
fisioterapeutas, entre outros.
O produto poderá ser oferecido em forma de gel, líquido ou espuma, mas seu fornecimento será obrigatório. Os estabelecimentos de saúde terão até 180 dias para se adequarem. "Vamos consolidar as sugestões que recebemos de todo o país. Depois de publicada a norma, ela passará a ser obrigatória", explica Janaína Sallas, chefe da Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções da Anvisa. Segundo Sallas, o procedimento é uma medida básica que evita a disseminação da infecção hospitalar.
O produto poderá ser oferecido em forma de gel, líquido ou espuma, mas seu fornecimento será obrigatório. Os estabelecimentos de saúde terão até 180 dias para se adequarem. "Vamos consolidar as sugestões que recebemos de todo o país. Depois de publicada a norma, ela passará a ser obrigatória", explica Janaína Sallas, chefe da Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções da Anvisa. Segundo Sallas, o procedimento é uma medida básica que evita a disseminação da infecção hospitalar.
A especialista destaca que, muitas vezes, a
baixa adesão dos profissionais ao hábito de lavar as mãos está
relacionada com a grande carga de trabalho. "A Anvisa não está pedindo
que a água e o sabão sejam substituídos. Uma lavagem de mãos com
sabonete dura, em média, um minuto e meio. Com o álcool, o tempo passa
para 15 segundos", informa. A proposta é que o produto seja posto nos
pontos de assistência e tratamento, salas de triagem e de pronto
atendimento, e unidades de urgência e emergência. O álcool deve estar
em ambulatórios, clínicas e consultórios, serviços de atendimento móvel
e nos locais em que são realizados procedimentos invasivos.
Os dispensadores deverão ficar em lugar visível e de fácil acesso, à beira do leito do paciente, de forma que os profissionais de saúde não precisem deixar o local para fazer a higienização. "A proposta é para que todos tenham acesso ao produto nos cinco momentos preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): antes e depois do contato com o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após exposição a sangue e outros fluidos corporais e após contato com ambiente próximo ao doente", orienta Janaína.
Os dispensadores deverão ficar em lugar visível e de fácil acesso, à beira do leito do paciente, de forma que os profissionais de saúde não precisem deixar o local para fazer a higienização. "A proposta é para que todos tenham acesso ao produto nos cinco momentos preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): antes e depois do contato com o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após exposição a sangue e outros fluidos corporais e após contato com ambiente próximo ao doente", orienta Janaína.
Mas mesmo com todo o esforço, a norma pode,
ainda assim, passar despercebida.
E não são só os médicos,
outros trabalhadores também não têm o hábito de lavar as mãos. É um
gesto indispensável, de eficácia documentada em estudos bem antigos.
Num ambiente hospitalar, há bactérias multirresistentes, que podem ser
transportadas de um doente para o outro", comenta a orientadora da
pesquisa, Virgínia Maria da Silva Gonçalves, professora de enfermagem e
doenças transmissíveis do Unileste.
Fonte: Correio Braziliense
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