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Usinas Nucleares Brasileiras terão sistema de segurança automático

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 Quatro novas usinas usarão modo de emergência sem intervenção humana.
   É cedo para saber se tragédia mudará plano brasileiro, dizem especialistas.

   As quatro novas usinas nucleares que deverão ser construídas no país até 2030 terão um sistema de segurança superior aos empregados em Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro, nas usinas japonesas que sofreram explosões após o terremoto, e até mesmo em Angra 3, ainda em construção, segundo Laercio Antonio Vinhas, diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia que planeja e fiscaliza o uso da energia no Brasil.


   “As nossas novas usinas terão reatores de terceira geração, uma categoria mais avançada de segurança e que possui um sistema passivo de emergências, sem intervenção humana ou que outros sistemas de emergência sejam acionados. São usinas do novo século, similares às de Alemanha e Estados Unidos”, diz ele.

   "Este novo sistema de terceira geração trabalha incorporando elementos de segurança passiva avançados para evitar acidentes”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Edson Kuramoto.

   Segundo o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Aquilino Senra, o sistema de terceira geração pode ser considerado automático, pois o resfriamento do reator independe de alimentação elétrica externa e interna.

  As usinas brasileiras hoje usam sistemas de segunda geração de segurança, em que há dispositivos de reserva que aliviam a pressão sobre o reator, conforme Kuramoto. Há também outro sistema de emergência, que funciona com bombas injetoras de baixa e alta pressão.

  “O que aconteceu no Japão foi algo inusitado, pois os sistemas de refrigeração de emergência, que são geradores a diesel, são acionados e operaram, mas depois o tsunami danificou-os. Isso não aconteceria aqui no Brasil, pois temos proteção para estes geradores e o risco de ocorrer um tsunami quase inexiste”, afirma Vinhas.

Fonte: G1 - Veja o restante do Conteúdo
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