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O Aedes Aegypti ficou conhecido como o mosquito da dengue, agora além disso, ele também transmite o Zika Vírus e o Chikungunya, e fez com que todo o país entrasse em estado de atenção para combater o mosquito.
A dengue, a zika e a chikungunya são três doenças que circulam no Brasil transmitidas pelo mesmo vetor: o mosquito Aedes Aegypti. Todas elas têm as mesmas características sintomáticas: febre alta, dor no fundo dos olhos, vermelhidão na pele, coceira e distúrbios gástricos.
Somente a fêmea do mosquito que pode transmitir as doenças. De acordo com o Ministério da Saúde, ao apresentar qualquer sintoma é necessário procurar diretamente um médico.
Quanto aos sintomas, eles são bem parecidos:
► Dengue: Um dos primeiros sintomas a aparecer é a febre alta (39º a 40º). Geralmente dura de 2 a 7 dias. Além disso, dores de cabeça, no corpo e nas articulações. Fraqueza, dor atrás dos olhos, coceira, perda de peso, náuseas e vômitos. Vale lembrar que a infecção por dengue pode ser assintomática (não apresentar sintomas), leve ou grave, levando à morte. Vale lembrar que existem 4 tipos de dengue, e a pessoa pode ser infectada mais de uma vez.
► Chikungunya: Se a pessoa for infectada uma vez, ela ficará imune pelo resto da vida. Dentre os sintomas estão febre alta, dores intensas nas articulações dos pés e das mãos, dedos, tornozelos e pulsos. Manchas vermelhas na pele. Dores de cabeça e nos músculos não estão descartadas.
► Zika Vírus: De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 80% das pessoas que são infectadas pelo Zika não desenvolvem sintomas, porém alguns sinais devem ser levados em consideração como: dor de cabeça, febre baixa, dores levas nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Além disso, podem aparece inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômito. Geralmente os sintomas desaparecem espontaneamente, após 3 a 7 dias.
Vamos ao combate do mosquito:
As duas principais formas de prevenção as doenças causadas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya, a primeira é eliminar os focos do mosquito, promovendo a prevenção coletiva (locais de água parada), e a segunda é usar repelente para evitar a picada, promovendo assim a prevenção individual.
As autoridades brasileiras têm afirmado que a principal forma de combater a reprodução do mosquito é necessário eliminar todos os possíveis focos de reprodução, ao eliminar o foco não permitira a proliferação dos ovos, já que os ovos do Aedes aegypti podem ficar até um ano em local seco apenas à espera de um pouco de água para que as larvas possam sair e virar mosquitos. Por isso, é preciso cuidado para não deixar a água acumular em nenhum lugar da casa.
Dicas de prevenção:
► Elimine os focos de água parada;
O mosquito precisa da água parada para colocar seus ovos, então qualquer lugar que possa acumular o mínimo de água pode virar um foco da doença.
Isso inclui vasos de plantas, potes de água de animais domésticos, calhas, garrafas – elas devem sempre ser mantidas para baixo, assim como baldes -, e até poças de água da chuva no quintal ou na calçada. Privadas pouco utilizdas e sem tampa também podem ajudar a proliferar o mosquito – é sempre preferível deixá-las com a tampa abaixada.
► Usar repelente constantemente;
Para evitar a picada do mosquito, a melhor estratégia é passar repelente em todas as partes expostas do corpo.
Mulheres grávidas também podem utilizar o repelente – mas é sempre bom conversar com o médico para ver qual seria o mais adequado. Por conta do risco de microcefalia, é importante que as grávidas em especial façam muito uso do repelente.
► Aplicar água sanitária em recipiente;
O produto pode ser usado no combate às larvas, mas nunca em recipientes com água para consumo humano e de animais.
Recomenda-se a utilização de água sanitária pela população nos seguintes criadouros:
- Vasos sanitários que não são de uso diário. Adicionar 1 colher de chá (5ml) de água sanitária
- Caixa de descarga sanitária que não é de uso diário. Adicionar 2 colheres de sopa (30ml) de água sanitária
- Ralos externos (captam água de chuva e de limpeza) e internos. Adicionar 1 colher de sopa (15ml) de água sanitária
- Tambores de armazenamento (200 litros) de água não utilizada para consumo humano. Adicionar 2 copos americanos (400ml) de água sanitária
► Resíduos domésticos;
O lixo doméstico também pode se tornar um terreno fértil para os mosquitos – porque é fácil acumular água nele.
Especialistas alertam para que pessoas em áreas de risco tomem precauções extras ao manusear o lixo. É importante mantê-lo em sacos plásticos sempre fechados.
► Evitar viagens para regiões endêmicas;
Para os que vivem fora das áreas mais afetadas, é aconselhável evitar ir para regiões com maior incidência do mosquito e da doença – Pernambuco, Paraíba e Bahia são os Estados brasileiros mais afetados por enquanto, com mais casos de microcefalia reportados.
Imagem: http://mdsaude.com
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