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Calor – Estresse Térmico no Ambiente de Trabalho

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   O calor é um agente presente em vários ambientes de trabalho em empresas como siderúrgicas, forjarias e em atividades desenvolvidas a “céu aberto”, como na construção civil. Ao contrário de outros agentes ambientais, na avaliação do calor, há diversos eventos e fatores envolvidos que devem ser analisados, através de índices de avaliação de calor correlacionados.

Efeitos à Saúde

   Quando o calor cedido pelo organismo ao meio ambiente é inferior ao recebido ou produzido pelo metabolismo total (metabolismo basal+metabolismo de trabalho), o organismo tende a aumentar sua temperatura. Para evitar essa hipertermia (aumento da temperatura interna do corpo), são colocados alguns mecanismos de defesa, tais como:
► Vaso dilatação periférica: Com o aumento do calor ambiental, o organismo humano promove a vasodilatação periférica, no sentido de permitir meios de troca de calor entre o organismo e o ambiente.
► Ativação das glândulas sudoríparas: Há aumento do intercâmbio de calor através da transformação do estado líquido em vapor.

►Consequências da hipertermia Caso a vasodilatação periférica e a sudorese não sejam suficientes para manter a temperatura do corpo em torno de 37 ºC, haverá conseqüências para o organismo que podem se manifestar das seguintes formas:
►Exaustão do calor: Com a dilatação dos vasos sanguíneos em resposta ao calor, há uma insuficiência do suprimento de sangue do córtex cerebral, resultando na queda da pressão arterial;
►Desidratação: A desidratação provoca, principalmente, redução de volume de sangue, promovendo a exaustão do calor.
►Câimbras do calor: Na sudorese, há perda de água e sais minerais, principalmente NaCl (Cloreto de Sódio). Poderão ocorrer câimbras com a redução desta substância no organismo.
►Choque térmico: Ocorre quando a temperatura do núcleo do corpo atinge determinado nível, colocando em risco algum tecido vital que permanece em contínuo funcionamento.

Medidas de Controle


Fonte: 

►Alterar as características da fonte geradora de calor variando a potência;
►Utilizar instrumentação e automatização do processo.

Trajetória:

►Utilizar barreiras entre a fonte e o trabalhador;
    ►Aumentar a distância entre o local de trabalho e a fonte de calor;
      ►Ventilar ar fresco no ambiente de trabalho;
        ►Reduzir a umidade através da exaustão do vapor d´água proveniente do processo.No indivíduo:
        ►Limitar o tempo de exposição através de revezamento de pessoas ou tarefas, otimizando os ciclos de trabalho na execução de tarefas.
          ►Utilizar EPI’s, principalmente óculos com lentes especiais, luvas, aventais e capuz de material isolante;
            ►Monitorar o trabalhador realizando exames médicos periódicos;
              ►Aclimatar o trabalhador e garantir a hidratação por reposição de sais minerais;
                ►Elaborar procedimentos que diminuam a exposição do trabalhador à fonte de calor;
                  ►Garantir ao trabalhador o direito de realizar pausas em respostas as suas limitações físicas, evitando a fadiga;
                    ►Conscientizar os trabalhadores sobre os riscos da exposição ao calor.

                    fonte: asho.com.br/
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